segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O FUNIL DA SELEÇÃO

Olá, o mercado de trabalho reserva para nós jovens formandos obstaculos a serem vencidos diariamente que são essencias para nosso crescimento pessoal e profissional. Um dos grandes temores sem dúvida é quando chega a hora de tentarmos uma vaga em determinada organização, aí vem aquele friozinho na barriga, anciedade, nervosismo, incerteza.... não é verdade? Más venho aqui mostrar como nós futuros formandos podemos adotar uma postura diferente, sendo fortes, confiantes e determinados.
Para isso encontrei um texto que será de grande valia para nos auxiliar neste importantíssimo momento!

Conheça os processos de recrutamento mais utilizados e veja como se comportar

Um bom currículo não garante emprego, mas, sim, a oportunidade de participar de um processo seletivo. Se você preencher os requisitos básicos para determinada vaga, são grandes as chances de ser chamado para uma conversa particular. Os processos seletivos variam de empresa para empresa. Normalmente, incluem três etapas: dinâmica de grupo, entrevista e, se você for bem nessas duas, um bate-papo decisivo com o gestor, o dono da vaga. Mesmo que você seja indicado, terá de passar por pelo menos uma dessas fases. Ajuste o comportamento e boa sorte!

DINÂMICA DE GRUPO

A dinâmica de grupo é defendida por muitos especialistas em recursos humanos como um instrumento eficiente de observação do comportamento humano. Nela, vários candidatos são colocados diante das mais diversas situações e suas reações são avaliadas por um ou mais observadores da empresa contratante. É uma forma de testar a capacidade de adaptação da pessoa, verificar como ela interage com o outro e, em alguns casos, como ela age sob pressão. A prática da dinâmica é voltada, principalmente, para trainees, analistas e profissionais da área de vendas.

Algumas dicas para passar pela dinâmica de grupo sem traumas:

1. Procure entender as características do cargo para o qual está se candidatando. Você terá uma ideia do que se espera observar na dinâmica: criatividade, liderança ou colaboração.
2. Elabore previamente uma apresentação com suas principais características. Faça também uma versão reduzida, para falar em 60 segundos.
3. Procure demonstrar que tem como contribuir para o objetivo proposto.
4. Nem tente ser o centro das atenções nem se omita. “Participe e deixe o outro participar”, diz Sílvia Nogueira, da consultoria Ricardo Xavier.
5. "Não seja nem o primeiro a falar nem o último", diz Paulo Pontes, diretor da Michael Page.
6. Em vez de só ficar pensando no que falar, preste atenção na pessoa que conduz a dinâmica e nos candidatos. Isso dará a munição que precisa.

ENTREVISTA

A entrevista é provavelmente a etapa mais importante dentro de um processo de seleção. É a oportunidade que você tem de se “vender”, mostrar por que é a pessoa certa para o cargo. Atenção: não exagere na dose. Senão, em vez de passar a imagem de um profissional preparado, pode ser tachado de arrogante. O segredo está no equilíbrio. “Se o candidato é muito lacônico, corre o risco de mostrar pouco conhecimento. Se fala demais, pode passar uma imagem de prepotência”, afirma Pérola Lucente, coordenadora da área de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier. Seja objetivo nas respostas. A entrevista serve para você complementar as informações que estão no currículo. Se o selecionador perguntar sobre os resultados alcançados em seu último emprego, cite fatos. Por exemplo: uma ideia sua que tenha ajudado a aumentar o lucro da empresa.

Para estar afiado na hora da entrevista, siga algumas instruções:

1. Selecione, previamente, as melhores histórias do seu passado profissional. Elas devem conter exemplos de criatividade, capacidade de resolução de problemas e de aprendizado.
2. Dificuldades fazem parte da trajetória profissional. Os entrevistadores gostam de candidatos realistas. Se lhe perguntarem sobre fracassos, conte. Mas diga o que aprendeu com eles.
3. Se você foi demitido do emprego anterior, não minta em relação a isso nem demonstre opiniões negativas relativas à empresa onde estava. Falar mal de chefes anteriores 5 não pega bem.
4. Elabore uma lista curta de questões. Pergunte quais serão suas responsabilidades, os planos da empresa, como seu desempenho será avaliado. Tal atitude é uma demonstração de interesse.
5. Prepare-se para responder a perguntas acerca de seus pontos fracos; que situação difícil encontrou na carreira e como teve de lidar com ela.
6. Fique atento aos sinais dados pelo entrevistador. Se ele estiver lhe interrompendo muito, por exemplo, é porque está querendo mais objetividade de sua parte.
7. Pergunte ao entrevistador, ao final do encontro, que impressão ele teve de você. “Isso revela humildade e vontade de crescer”, diz Paulo Pontes, diretor-geral da Michael Page.

BATE-PAPO COM O GESTOR

Se você chegou até aqui, parabéns! Está na reta final. Conversar com o gestor da área, aquele que poderá ser seu chefe direto, é o último passo para ser admitido em uma empresa. As consultorias e departamentos de RH indicam, normalmente, três finalistas. A disputa é dura nessa fase. Você concorrerá com pessoas à altura de seu talento. Ao contrário das etapas anteriores, não há muito o que fazer, a não ser comportar-se de maneira natural. Os critérios de escolha tornam-se subjetivos e fogem ao controle do candidato. Empatia, por exemplo, é uma das qualidades mais destacadas. Há outras. Vai depender de quanto o gestor vai com a sua cara. Não se desmotive se ficar de fora.

IMAGEM É TUDO

A primeira impressão é a que fica, já diz o dito popular. Cientificamente, bastam dois segundos de contato para que o entrevistador forme, a partir da aparência, uma opinião a seu respeito. Por isso, capriche no visual para o dia da entrevista. Célia Leão, consultora de etiqueta empresarial, sugere modelos de roupa masculina e feminina que são verdadeiros curingas para encarar um teste de emprego com estilo:

Mulheres

Um vestido em tom sóbrio, na altura do joelho, é uma boa alternativa ao terninho básico. Invista em acessórios elegantes e, para arrematar, escarpim preto de salto médio e bolsa de couro também média e preta. Evite decotes e excesso de perfume e de maquiagem.


Homens / social


Azul-marinho é símbolo de poder. Aposte num terno bem cortado dessa cor e camisa branca. Quanto à gravata, a regra é: ela deve ter a cor da camisa ou do terno (sem prendedor!). O sapato é preto, de amarrar e, para ser considerado social, tem de ter sola de couro.

Homens / casual

Em empresas mais informais, como as de varejo, o terno é dispensável. Adote um visual mais descontraído, como calça de sarja cáqui, camisa branca (com duas dobras no punho) e mocassim marrom. Mas não abuse do despojamento: tênis e mochila seguem vetados.



Você S/A. O funil da seleção.ed. 130, ab. 2009.Disponível em: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/funil-selecao-484081.shtml. Acesso em: nov. 2010.

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