sábado, 20 de novembro de 2010

Conhecendo a História do Trabalho Humano

Iremos conhecer através de três postagens alguns personagens e fatos que marcaram a história árdua do trabalho humano, e depois de suas contribuições o trabalho e principalmente o homem trabalhador, são vistos de outra forma, mas tudo isso levou muito tempo, e muita luta, acompanhe essa saga:

O que é o trabalho: Num conceito genérico, é "o objetivamente correlativo do impulso, isto é, a aplicação da força impulsiva a qualquer produção ou realização de um fim humano" (Paul Natorp). Tem-se também, em sentido amplo, como toda atividade humana que transforma a natureza a partir de certa matéria dada. O Papa João Paulo II refere-se ao trabalho como "dimensão fundamental da existência humana, pela qual é construída a cada dia a vida do homem, da qual esta recebe a própria dignidade específica". 


Há indícios da existência da vida humana no Egito já na Era Neolítica, em 5.500 a.C. Os primeiros textos em hieróglifos surgem no período entre 3.100 a 3.000 a.C. No Egito Antigo funcionava o caráter estatal dirigido pelo Faraó que era o líder espiritual e governamental, ao Estado cumpria a direção e a regulamentação do trabalho rural do país, que era feito por escravos, servos da gleba e trabalhadores livres, todos obrigados, quando necessário, à prestação de serviços em obras públicas. A manufatura constituía também um ramo econômico de grande importância.  
Já na Roma Antiga o trabalho era predominantemente escravista. Calcula-se que na Itália do final do século I a.C. os escravos chegaram a dois milhões numa população total de seis milhões. No período imperial, entre 50 a.C. e 150 d.C., os escravos nos territórios romanos chegaram a dez milhões numa população total de 50 milhões.
Os gregos antecessores dos romanos também tinham sua filosofia escravista, pois consideravam duas visões do trabalho: aquele que era o exercício do pensamento era admirado, enquanto o trabalho manual era renegado, porque era envolvido com as atividades materiais.
Com a queda do Império Romano surge o Cristianismo que trouxe um novo conceito de dignidade humana ao pugnar pela fraternidade entre os homens. Também condenava a acumulação de riquezas e a exploração dos menos afortunados. Tais ensinamentos eram, na época, revolucionários, contrapondo-se aos pensamentos grego e romano, favoráveis à escravidão e contrários aos princípios da dignidade do trabalho e das ocupações. A Igreja passou a exercer grande influência civilizadora, disseminando as artes, o saber e exaltando as virtudes. 
Na Idade Média surge o feudalismo onde trabalho servil significou uma forma mais branda do escravagismo. Foi um tipo de trabalho organizado, em que o indivíduo, sem ter a condição jurídica de escravo, não dispunha de liberdade, visto que seus senhores eram os donos da terra e de todos os direitos. Sujeitavam-se à abusivas restrições, inclusive de deslocamento, submetidos a um regime de estrita dependência do senhor feudal. Havia muitos pontos comuns entre a servidão e a escravidão. O senhor podia mobilizá-los obrigatoriamente para a guerra e também cedia seus servos aos donos das pequenas fábricas e oficinas existentes.
Com o fim do feudalismo, surge as corporações de ofício, o corporativismo foi o resultado do êxodo rural dos trabalhadores para as cidades e da ativação do movimento comercial da Idade Média. Suas raízes mais remotas estão nas organizações orientais, nos collegia de Roma e nas guildas germânicas. O progresso das cidades e o uso do dinheiro deram aos artesãos uma oportunidade de abandonar a agricultura e viver de seu ofício.
O homem, assim, passa a exercer a sua atividade em forma organizada, mas não gozava de inteira liberdade. As Corporações eram grupos de produtores, organizados rigidamente, de modo a controlar o mercado e a concorrência, bem como garantir os privilégios dos mestres. O sistema significava uma forma mais branda de escravização do trabalhador. 


Até agora conhecemos como se forma a base do trabalho organizado, desde os primeiros indícios no Egito Antigo, até a configuração das corporações de ofício. Um detalhe que não pode ser esquecido nesse contexto histórico é que essa evolução foi extremamente lenta e o trabalhador foi deverás o grande prejudicado e explorado. Nosso objetivo aqui é refletir o que nossos muitos antepassados enfrentaram e entender o porque o trabalhador deve ser valorizado. não só por proporcionarem resultados positivos para uma empresa mas sim por serem pessoas, seres humanos.


Acompanhe toda a evolução do trabalho Humano através do link: Histórico do Trabalho Humano


Postado por: Victor Tadeu    

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