segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Liderança em escala

Oi pessoal, como já deu para perceber boa parte das minhas postagens se refere à liderança, isso ocorre por ser este um assunto que me fascina. Afinal, todo grupo seja ele qual for, é composto por um líder, sendo ele eleito ou natural. Outra coisa que já devem ter observado é que postei inúmeras reportagens da revista VOCÊ S/A, este é outro ponto que quero tratar. Indico a todos vocês que assinem a esta revista, pois, ela nos trás de tudo um pouco sobre nossa realidade profissional, sendo de grande valia para o complemento dos estudos. Hoje trago para vocês um texto que retrata como o líder deve tratar e manter sua equipe a fim de torná-los futuros bom líderes.
Vamos lá? Uma ótima leitura e um excelente aproveitamento!


A primeira função de um gestor é formar outros bons líderes!

Liderança não é fazer. Liderar é fazer fazer. E para isso, é necessário criar uma equipe, o que significa engajar, capacitar e, acima de tudo, inspirar. Sim, líderes devem inspirar pessoas, mas à medida que a empresa cresce, essa função muda um pouco, pois não é mais suficiente inspirar quem faz. Agora é necessário inspirar quem inspira quem faz.

Já se disse que a primeira responsabilidade de um líder é formar outros bons líderes. Há duas razões para justificar esta afirmação: a primeira é que líder precisa ter a consciência de que ele não é eterno e nem infalível. Cedo ou tarde, o gestor precisará ser substituído, temporariamente ou definitivamente. A segunda é que, desde Fayol (Henrique Fayol, estudioso da teoria da administração), aprendemos que um líder não consegue liderar diretamente um grupo superior a 30 pessoas. Alem desse número é preciso pensar que gestores ou chefes intermediários, capazes de replicar o comando e de manter o moral do grupo.

O exército é um bom exemplo. Entre o posto de marechal e de soldado há 20 posições hierárquicas que formam a cadeia de comando. E não há, nesse caso, nenhuma intenção corporativista para favorecer amigos ou protegidos com cargos importantes. O que há é uma cadeia de lideranças que mantém a coluna vertebral de uma organização que tem de funcionar bem. Nas organizações, em função do crescimento e da globalização, os princípios da autonomia e da delegação viraram imperativos de eficácia. E isso exige um grande esforço de capacitação e uma comunicação eficiente. Caso contrário, não há chance de se criar o necessário ambiente de confiança.

Querer manter o controle sobre tudo o que acontece na companhia é o mesmo que condená-la a ficar pequena. Manter vários objetos no ar ao mesmo tempo é coisa de artista de circo. Nas organizações isto se faz em equipe, que, por definição, é um conjunto de pessoas que possuem habilidades complementares e sonham o mesmo sonho. A empresa é formada por várias equipes que obedecem à mesma lógica. Se isso for observado, não há limite para o crescimento nem para o sonho.

MUSSAK, E. Liderança em escala. VOCÊ S/A, ed. 149, p. 134. nov. 2010

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