quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Burlando o trabalho...

1 em cada 10 funcionários burla sistema de segurança das empresas


Setembro, 2010 - A maioria dos funcionários é imprudente quando o assunto é a segurança de informações confidenciais da empresa. A conclusão é da multinacional Trend Micro, que realizou neste ano uma pesquisa com 1.600 usuários finais nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Japão.

De acordo com o estudo, quase 50% dos profissionais admitiram já ter divulgado dados internos da companhia por meio de uma conta de e-mail não segura. E a situação fica mais alarmante quando é avaliado o comportamento dos funcionários remotos - aqueles que trabalham a distância. Em todos os quatro países que participaram da pesquisa, 60% destes trabalhadores confessaram ter enviado informações sigilosas por mensagens instantâneas, webmail ou aplicações de mídia social. A porcentagem de funcionários internos que utilizaram tais meios para divulgar os dados corporativos é menor: 44%.

VIOLAÇÃO DA SEGURANÇA
Apesar de as companhias tentarem barrar o acesso a determinadas páginas da web e proteger seus sistemas, alguns usuários conseguem dar um "jeitinho". 1 em cada 10 pesquisados de cada país admitiu contornar a segurança de suas empresas para acessar sites restritos. A Alemanha aparece no topo da lista, com 12% admitindo burlar a segurança corporativa. Em seguida vem o Reino Unido (11%), e o Japão e EUA empatados (8%).

 LINK  http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/conteudo_600472.shtml

FONTE: Revista Você RH (editota Abril)


Não é dificil ver em empresas privadas e também  públicas, funcionários burlando o sistema de segurança, e saindo de suas rotinas trabalhistas,para acessar sites que normalmente são bloqueados ou proibidos no local de trabalho, não bastasse a falta de comprometimento com o trabalho alguns desses ainda informam dados internos de suas empresas em redes sociais e assim por diante.
Falta a esses funcionários um treinamento ou talvez uma palestra sobre ética profissional.Conversas com amigos por mensseger, skype, acessos ao orkut e facebook não podem e não devem ser tornar práticas comuns no trabalho.
A pesquisa acima postada, mostra que mesmo em países desenvolvidos como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Japão, com trabalhadores capacitados e bem informados há também um problema quanto a essa questão.
Confira a partir do link a reportagem na integra.


Postado por Pedro Andrade.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As 7 leis da liderança eficaz - por Luiz Sérgio Lico*

Dizem que existe um mistério no mundo e ele se reflete na causalidade, ou seja, na forma pela qual as coisas acontecem deste ou daquele modo. Nas organizações não poderia ser diferente, só que é mais simples de analisar que o mundo em suas complexas inter-relações, pelo menos é um ambiente restrito. E neste ambiente, nada mais importante que saber fazer as coisas acontecerem em suas programações esperadas, ou seja, liderar. Mas o que é importante mesmo para um líder?

Basta dar uma busca pela internet e ver o resultado quando o tema é liderança. Centenas de pessoas falam sobre liderança, suas vantagens e necessidades. A maioria chove no molhado, ao dizer que o líder é isso, o líder deve fazer aquilo, repisando os velhos "modelões" de gestores autocráticos, liberais, situacionais e por aí vai. Enfim, é preciso ter estômago para fugir da obviedade que se instalou neste segmento, principalmente quando meditamos sobre como o mundo virtual acaba empobrecendo, e não enriquecendo, a soma do conhecimento humano. Tornar mais fácil achar determinado assunto, não significa que ele é de qualidade, que digam isto os artigos que vemos pela web e que não passam de Ctrl C + Ctrl V, dos que escreveram antes, num mix alienígena, personalista ou hiperconvencional.

Também é verdade que não se pode, neste ponto da história humana pretender ser original, mas sim, saber perguntar. Pensando nisto, e revendo aquilo que a experiência ensinou, aliado à informação que nos chega aos montes por diversos canais de comunicação, podemos operar sínteses, ou seja, postular que aquilo de mais importante para uma liderança pode ser expresso em poucos e determinados comportamentos decisivos. Na verdade, estamos falando de empenho e da eficácia na gestão. Quais são estes comportamentos? Vejamos um pequeno resumo abaixo, destes principais itens, deixando para um próximo artigo descrever as suas dimensões:


1 - A liderança não é um ato isolado ou sinfonia metafórica de atitudes personalistas que no final da carreira gera um livro e transforma alguém em guru de consultores e CEOs carentes. Mas, sim um processo de atuação. Se pararmos de ser líderes por um instante, a linha pára e nada mais se produz. Há um caráter sistemático e motivacional em se estar sempre atuando como líder.

2 - Não trabalhe muito. Isto não basta. É preciso trabalhar muito e trabalhar bem. Os líderes devem, obrigatoriamente, mostrar a camisa suada e as mangas arregaçadas, todo o tempo. Devem ser humildes o suficiente para dizer por todos os poros à sua equipe: Façam como eu! A inspiração decorre de como a liderança trabalha e, principalmente, como trabalha.

3 - É preciso criar desafios e metas e sempre renová-los, quando são alcançados. Ninguém pode motivar alguma equipe, caso não lance mão de objetivos renovados. Mas, atenção: as metas devem ser inteligentes (SMART), quer dizer: específicas, mensuráveis, alcançáveis, realistas e com prazo para entrega dos resultados. Além do mais, devem considerar se a equipe está ou não preparada para atingi-las e, também se a organização oferece as mínimas condições para isto. Criar metas insustentáveis e gritar com todos para alcançá-las é o cúmulo da ignorância.

4 - As experiências vividas dentro do ambiente confinado de uma organização devem ter uma perspectiva de curto, médio e longo prazo. Além do mais, devem contribuir para que as relações internas, o clima e os processos sejam melhorados e que proporcionem ganhos a todos (inclusive financeiros). Assim, o líder deve cuidar para que suas iniciativas sejam sustentáveis, ou seja, que por sua excelência de padrões, acabem entrando no DNA na empresa e contém, desde o start-up, com a adesão dos colaboradores e da própria cultura organizacional. Líderes inspiram, sempre.

5 - O líder deve primar por uma gestão transparente. Isto quer dizer, que as pessoas devem saber o que se passa. Como é que se vai conseguir adesão, se não se sabe o que está acontecendo. Além de trabalhar bem, de ser ético e justo, diga a todos o que está fazendo e para onde queremos ir com estes esforços, tarefas e projetos. Isto elimina boatos e desestimula a "rádio peão". Não esconda o horizonte dos colaboradores com nuvens negras e ameaçadoras, típicas dos discursos menores, do tipo: ou fazemos isto ou seremos obrigados a reduzir os quadros ou seremos punidos pela direção. Ninguém aguenta trabalhar sob o tacão de ameaças veladas, estratégias de disfarce e sugestões subliminares. Diga sempre a verdade, com amor.

6 - Seja humano. Isto quer dizer que você deve compartilhar suas ideias (e até temores) com as pessoas de sua equipe. Conte sua história, deixe que os colaboradores sintam que você não é um ogro insensível e que só fala a língua das planilhas. Evidencie seu esforço para todos e deixe bem claro o tipo de comprometimento que espera e como pode ser alcançado. Perdoe algumas falhas menores, mas nunca releve sérios defeitos de caráter. No trabalho, seja o coach daqueles que precisam de desenvolvimento e nunca se esconda atrás de sua secretária. Seja gentil e atencioso, o que significa, no mínimo, ser educado. Não cobre nada que você não possa fazer por si mesmo.

7 - Cumpra sempre sua promessa. Se conseguir manter sua palavra, terá o respeito, o comprometimento e a admiração de todos. Não importa o que tenha dito, cumpra! Mesmo se precisar por força das circunstâncias voltar atrás, tente resolver a situação de forma ética. Deste modo, a melhor maneira é saber o que fala para não ter que engolir suas próprias palavras. Ninguém respeita o falastrão, aquele que promete mundos e fundos e não entrega nada, ou entrega muito pouco. Pergunte a si mesmo: Você manteria em sua equipe alguém assim? Use a sabedoria dos antigos: Deixe que sua reputação chegue aos lugares, antes que você.

Naturalmente, estes são pequenos indicadores de comportamentos adequados para a liderança moderna, o que não exclui toda a soma de competências técnicas necessárias e desejáveis. O que importa, nestes tempos de grandes mudanças é fazer com que as atitudes possam gerar situações enriquecedoras e sinérgicas e não o contrário. Muitas empresas ainda confundem entrega de resultados com açoitamento e traduzem gestão por objetivos por intimidação. Não que, às vezes, possamos colocar um pouco mais de pimenta no molho, mas nos olhos dos outros nunca é refresco. Quem é líder sabe até onde pode esticar a corda, quem é apenas chefe, não. O líder planeja tudo e assume responsabilidades, o chefe joga a culpa dos fracassos na equipe.

Por isso, ainda é necessário escrever sobre a liderança, mesmo que seja para oferecer uma perspectiva diferenciada, sobre a banalidade do tema. Liderar é fazer bem feito, mesmo quando não tiver ninguém olhando. É conjugar três verbos numa ontologia do presente: saber, fazer e querer. O que falta, mesmo é capacidade para estas funções. Eu diria, humanidade, também. Se você é ou quer ser líder, comece por praticar estas pequenas leis. Se você for sincero em sua busca, descobrirá outras, melhores e maiores. E assim, poderá verdadeiramente ser um exemplo inspirador para todos os que estão à sua volta e, quem sabe para as gerações que virão.

* Luís Sérgio Lico é Filósofo, Consultor, Escritor e Conferencista. Desenvolve Treinamentos Organizacionais Transformadores e Palestras de Alto Impacto em Motivação. Especialista em Excelência Profissional é Professor Universitário e Autor do Livro: O Profissional Invisível.

LICO, L. S. As 7 leis da liderança eficaz. 2010, Disponivel em: http://www.rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Artigo/6780/as-7-leis-da-lideranca-eficaz.html#. Acesso em: set. 2010.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O ROI das Pessoas

O consultor norte americano Jack Philips criou um método para se calcular o retorno do investimento em RH. Usa-se o mesmo conceito da mensuração do ROI (Return on Investiment) da contabilidade e visa trazer transparência à o resultado financeiro de um programa de RH.
O consultor diz que "Se o ROI é negativo ou inaceitável, não significa dizer que o programa deva ser cancelado ou taxado como inaceitável, mas sim que não entrega o que havia sido imaginado". Um fato muito interessante é que os gestores de RH relutam contra o método pelo fato da Accontability (Transparência) que isso trás.
Hoje o método é utilizado em mais de 50 países, mas o maior caso de sucesso são em pequenos países como Irlanda e Singapura, devido principalmente a cooperação entre governo, empresariado e academias de formações.


Os principais passos para a instalação do ROI de RH:


1. O objetivo do ROI deve ser claramente explicado: o que importa não é a avaliação da performance, mas, sim, a melhoria de processos. 
2. É preciso ensinar o sistema às pessoas. Faça workshops de um ou dois dias para que vejam claramente o que o processo envolve, seu uso e credibilidade. 
3. Os profissionais devem participar das decisões sobre a forma como o processo será usado e implementado. 
4. Eles devem ser encorajados, inclusive com recompensas, a implantar o ROI. 
5. Se necessário, as descrições de seus trabalhos devem ser modificadas para dar mais transparência aos projetos e programas.  

Fonte: Revista Você RH

Postado por: Victor Tadeu, 162

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Estudo de Caso - empresa ZAP

Em um debate feito em sala de aula surgiu um curioso e intrigante estudo de caso, o mesmo segue abaixo:

A empresa ZAP grande produtora de pneus do Triângulo Mineiro, designou à sua gerente Mônica, a responsabilidade de avaliar a rotatividade de pessoal na sua empresa. Os primeiros dados mostraram:

  1. os funcionários responsáveis pelo controle e qualidade dos produtos finais tinham grande rotatividade entre o segundo e sexto mês de trabalho do que nas demais áreas;

  2. o setor de entrega e contato com o cliente intermediário se destaca pelo grande número de pedidos de demissão após 1 ano e 5 meses na empresa.

Após estudo do mesmo nos fora proposto o seguinte:

  • De que forma o processo de recrutamento e seleção pode estar relacionado aos fatores observados, o que você proporia para melhorar o processo de agregar pessoas?

Para tanto venho identificar possiveis causas do problema e propor soluções para o mesmo:

  • No primeiro item, por ser um cargo que demanda grande atenção, paciência e rapidez, um dos fatores agravantes para a alta rotatividade pode ser o estresse causado por tal atividade, uma vez que dependerá daqueles funcionários a eficácia e eficiência da organização. Pois, uma vez trabalhando no controle de qualidade deverá compreender todos processos de planejamento e controle do trabalho existentes para aquela área e terá a consciência de que o seu papel é de suma importância, pois, está lidando diretamente com a atividade fim da empresa, ou seja, o produto principal e o erro neste poderá acarretar várias dificuldades em torno de todo o planejamento estratégico da empresa, bem como o comprometimento do trabalho, ou seja, podendo ocorrer algum tipo de punição sobre o mesmo, seja ela advertência verbal ou escrita, até a suspensão ou demissão. Caberia então um avaliação feita por todos os departamentos da empresa, para o departamento de gestão de pessoas promover um remanejo de tais colaboradores, podendo ser este feito através de treinamentos específicos para a atividade fim, a partir deste fazer uma seleção dos melhores profissionais e encaixá-los na função que a eles compelem. Ao departamente de produção caberá avaliar a qualidade da matéria-prima, bem como maquinário, equipamentos, espaço físico enfim as condições de trabalho em que os mesmos se encontram. Ao departamento financeiro ressalta-se a valorização salarial do colaborador, uma vez que este serve de alavanca para a satisfação e reconhecimento profissional, e também analisar o quanto se esta investindo em moeda para que todos os departamentos possam estar desenvolvendo seu papel da melhor maneira possível, podendo deste modo proporcionar ao trabalhador um ambiente laboral em boas condições para desenvolverem ao máximo seu potencial.
  • No segundo item, pode -se perceber também um alto nível de rotatividade este pode ser dado por inferência dos dados mencionados no item anterior, uma vez que, a empresa deve funcionar como um fluxo continuo de informações, pois, haverá sempre uma relação de dependência entre todas as áreas organizacionais. Uma possível hipótese da insatisfação dos colaboradores do setor de entrega, é que, como a linha de controle e qualidade não conseguiam proporcionar o produto 100%, quem lidava diretamente com o consumidor intermediário é o vendedor, e o mesmo é quem recebe as reclamações, devoluções de produto ficando difícil até mesmo de se ter um pós-venda positivo, e isso na maioria das vezes não é compreendido pelos seus superiores, acarretanto alto grau de insatisfação, estresse e ate irritabilidade.

Deste modo, pode-se concluir que a ineficiência em uma área compromete todo o restante. Cabe então a cada departamento avaliar de quais meios irão valer-se para melhor proporcionar condições favoráveis de trabalho aos colaboradores. A área de GP, é de fundamental importância uma vez que lida diretamente com todos os colaboradores sejam eles dos níveis, estratégico, tático ou operacional, é ela quem vai viabilizar contato entre tais áreas no que se refere a relações pessoais. Cabe a ela, fazer uma melhor seleção, promover treinamentos adequados, proporcionar um plano de cargo e salários que atraia a atenção dos colaboradores, a partir disto averiguar se ha necessidade de um novo recrutamento seja ele interno ou externo, visando sempre o bem estar dos colaboradores e claro o sucesso da organização.